terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Onde está o meio-campo?

 O empate sem gols com o Bangu e a derrota para o Flamengo, ambas no Engenhão, escancararam o que tem sido o maior problema do Botafogo desde o ano passado: a falta de qualidade do setor de meio-campo, do elenco alvinegro.

 Sem o meia João Paulo em boa parte desses últimos dois jogos, Zé Ricardo chegou a utilizar quatro, as vezes cinco atacantes ao mesmo tempo em campo, evidenciando que a carência de qualidade e até mesmo de quantidade no meio-campo, é grande. Alex Santana até tem tentado ser um diferencial nesse meio-campo, na ausê ncia de João Paulo mas, sem ajuda de qualidade, tem sido uma andorinha tentando fazer verão.

 Desde as saídas de Camilo, Bruno Silva, Aírton e outros, o Botafogo viu o desempenho despencar vertiginosamente em relação aos anos de 2016 e 2017, últimas temporadas em que o meio-campo alvinegro teve qualidade e o time esteve em uma boa fase de verdade. Nessa temporada, Matheus Fernandes e Rodrigo Lindoso também se foram, aumentando o abismo de falta de qualidade do setor que um dia foi o mais forte alicerce do time, mesmo em momentos de dificuldade financeira como o de agora.

 Qualquer pessoa que conheça minimamente o futebol, sabe que o esporte se ganha no meio-campo. Portanto, a diretoria alvinegra precisa contratar mais jogadores para o setor e de qualidade, de preferência. Enquanto isso, Zé Ricardo precisa ao menos tentar escalar o time com mais meios-campistas, para ajudar o time a ter mais criatividade na criação de jogadas ofensivas e na sustentação a defesa. Caso contrário, será um ano bem longo para todos...

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Derrota na estreia: diz pouco, mas diz muito

 O Botafogo começou o ano decepcionando seu torcedor. A derrota sofrida de virada para a Cabofriense por 3x1, demonstrou para o torcedor que pouca coisa mudou do ano passado para esse ano.

 A atuação do time não foi das piores, mas ficou muito longe do aceitável para um time de Série A. O time ficou longe de ser o que o torcedor espera e deseja. Velhos erros e problemas se repetiram, e poucas coisas demonstraram evolução em relação a temporada passada.

Gilson não foi bem contra a Cabofriense..     Foto: Vitor Silva
 O Botafogo foi um time de momentos bons dentro da partida, mas esses momentos foram poucos durante o jogo. Falhas individuais se repetiram como acontecia no ano passado e taticamente o time também repetiu a última temporada. Marcinho cansa de irritar o torcedor (e terá uma coluna falando só dele mais pra frente) com suas falhas de marcação e seus cruzamentos errados (como pode um lateral não saber cruzar a bola na área?). Gilson continua com suas limitações técnicas. O meio-campo continua com apenas um armador para municiar o ataque, que por sua vez depende de Luiz Fernando estar em um bom dia, para ser produtivo.

Das poucas coisas boas , Gatito é a melhor delas. O goleiro demonstrou segurança debaixo das traves e confirmou estar em boa forma técnica. No meio-campo, Alan Santos e João Paulo demonstraram lucídez e disposição enquanto tiveram pernas, faltou-lhes ajuda para dominar o setor.  No ataque, Luiz Fernando foi o único a se salvar. Sem ele, o ataque teria sido um setor nulo.

Por ter sido a primeira partida da temporada, devemos dar o benefício da duvida ao time e esperar por evolução nos próximos jogos, mas mesmo sendo o primeiro jogo, o sinal de alerta precisa estar ligado...