terça-feira, 17 de setembro de 2019

Leo Valencia titular: Sim ou não?

 O ataque do Botafogo é sofrível, isso é fato! O setor ofensivo alvinegro figura entre os piores em todas as estatísticas no Brasileirão. Com a falta de efetividade do ataque alvinegro, boa parte da torcida do Botafogo volta a pedir um nome que volta e meia volta aos pensamentos do torcedor, o do meia Leo Valencia.

 Desde que chegou ao Botafogo em meados de 2017, Valencia já foi: esperança de mais qualidade no time, solução do meio-campo, problema, desilusão, um peso no elenco, solução por não haver outra solução, um a menos em campo, lampejos de bom futebol, irritação para a torcida, e por aí vai. Agora, o jogador novamente aparece no imaginário do torcedor alvinegro, como solução para a falta de criação de jogadas do time do Botafogo no setor ofensivo. Mas, e aí, vale a pena tentar (novamente) colocar Leo Valencia no time titular? A resposta, é sim! Só é preciso ir com calma com as expectativas.

 Dada a falta de opções e de qualidade na criação de jogadas, Valencia cai como uma luva nesse time do Botafogo, que tem jogado num 4-3-3, com 3 volantes no setor de meio-campo. A armação de jogadas do glorioso, ou fica com os volantes, ou fica com os atacantes. Em ambos os casos, a criação de jogadas de ataque não é efetiva, nem criativa. Um jogador que é do setor de criação pode fazer o ataque ser muito mais efetivo e Leo Valencia tem qualidade para ser esse jogador. O grande problema é que Valencia já foi esperança de melhora, e pouco rendeu. A verdade é que até hoje, o jogador não rendeu nem metade do que pode render, e aí fica dúvida: o Leo Valencia que entraria no time titular seria melhor do que já foi até hoje? Não dá pra ele viver de lampejos como tem sido desde que chegou ao clube. O time precisa muito que as atuações sejam regulares, e isso ninguém pode afirmar que ele entregará em campo.

 Melhor do que improvisar Alex Santana, Gustavo Bochecha ou João Paulo na criação de jogadas do ataque, com certeza seria colocar Leo Valencia como titular. Mas as expectativas da torcida tem que estar na medida certa, pois o jogador tem seus (muitos) altos e baixos, as vezes muito mais baixos do que altos. Portanto, Valência deve sim ser titular visando um segundo turno melhor do ataque alvinegro, mas a torcida tem que esperar dele o que realmente ele pode render. Até que o jogador prove em campo o contrário, expectativas exageradas vão criar decepções novamente.


domingo, 1 de setembro de 2019

Até onde vai a responsabilidade de Barroca?

 O Botafogo não joga bem. Isso é fato consumado. Se antes as atuações oscilantes, ou ruins poderiam ser consideradas como momentâneas, agora podemos afirmar que é fato consumado. Constatado esse fato, o que vemos por parte da torcida é uma enxurrada de críticas ao técnico Eduardo Barroca. Realmente, Barroca tem sua parte de culpa pelas atuações ruins do Botafogo, mas ele é o principal culpado por isso?

 A principal culpa de Barroca, é relacionada a falta de padrão tático do time. Até o pouco padrão de jogo que o time tinha, nos últimos jogos se perdeu, mas falta muito mais quando o assunto é a questão tática. Na maior parte dos jogos, jogadores do meio-campo e do ataque ficam completamente sem função tática principalmente no ataque. Na maioria das vezes, a única função tática dos jogadores desses setores, é defensiva. A tática ofensiva na maioria das vezes dá a impressão de ser a tática do "vamos pro ataque como der". O ataque nem pressiona a defesa rival, nem consegue jogar em contra-ataques. O meio-campo também fica sem muita função em campo. Alguns jogadores as vezes passam despercebidos pelas partidas. Não há uma jogada ensaiada, uma jogada trabalhada. Isso, é de responsabilidade de Eduardo Barroca.

 O que não é culpa de Barroca, é o fato de ele não ter recebido nenhum reforço que seja ao menos razoável para tentar melhorar a qualidade de jogo da equipe. Isso, é culpa da diretoria do Botafogo, que a cada dia que passa mostra mais e mais estar entre as piores da história do Botafogo. Barroca não demonstra ser um técnico capaz de fazer um time ruim ser melhor. Ele no máximo conseguiria fazer um time bom ser bom e não pior do que pode ser. Em resumo: é um técnico que precisa de um elenco bom e a diretoria do Botafogo não é minimamente capaz de proporcionar isso a ele. Até onde se pode cobrar de um técnico inexperiente que tem como grandes reforços para o elenco, jogadores como Biro-Biro e Victor Rangel?

 Nessa Balança onde ninguém é isento de culpa, pesa mais o peso da incompetência da diretoria do Botafogo, que não é capaz de formar um elenco razoável para o técnico Eduardo Barroca. Quanto ao técnico, ao menos tentar formas diferentes do time jogar não seria ruim. De qualquer forma, o Botafogo parece estar sem ter pra onde correr.

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Vender é obrigação!

 A torcida do Botafogo anda (ainda mais) irritada com a diretoria do clube nessa semana. Não só pelos motivos normais e já conhecidos, mas também e principalmente, pelo grande "saldão" que vem sendo promovido pela diretoria do Botafogo nos últimos meses, com atletas da base do clube. A última venda realizada pelo clube, a do lateral-esquerdo Jonathan, gerou mais uma enxurrada de críticas, principalmente por ser mais uma promessa saindo cedo e pelo valor de sua venda.

 Qualquer ação feita por essa péssima diretoria, pode, e deve ser contestada, mas, ela tem agido corretamente com relação as últimas vendas de atletas. Pode-se discutir se os valores foram justos ou não, mas o momento que o clube Botafogo passa, pede essas vendas. As finanças prá lá de asfixiadas do clube, ganham um leve respiro a cada uma dessas vendas. Vender jogadores é a unica saída quando se tem uma diretoria incompetente que não consegue um patrocinador master que proporcione uma renda maior aos cofres do clube. O Botafogo só tem conseguido se manter (aos trancos e barrancos) em 2019, graças principalmente, as vendas de Matheus Fernandes e Igor Rabello no início dessa temporada. Se não fossem essas duas vendas, provavelmente já estaríamos em um caos parecido com o de 2014 (para quem não lembra, em 2014, o Botafogo tinha Jefferson e um elenco de medalhões e jogadores da base, assim como nesse ano. Quando os salários começaram a atrasar, os medalhões entraram na justiça contra o clube no meio da temporada, conseguindo suas rescisões contratuais e os mais jovens não conseguiram salvar o Botafogo do rebaixamento).
 
 O que pode se questionar dessas vendas, são alguns valores. Eu, questiono principalmente os valores das vendas do zagueiro Glaúber, que foi vendido por R$2,5 milhões de reais, e do meia Matheus Fernandes, que foi vendido por R$15 milhões de reais. Outros, como o atacante Leandro Carvalho, o zagueiro Igor Rabello, e agora o lateral Jonathan, tiveram valores de venda bem razoáveis e aceitaveis.

 Por mais que nós, torcedores achemos que a base do clube precise ser valorizada, sendo essa valorização por vendas mais caras ou mantendo o jogador no elenco, temos também que ser realistas quanto à qualidade e ao valor real de alguns jogadores revelados pelo Botafogo. O próprio Jonathan, vinha na reserva do sofrível Gilson e tinha sua qualidade questionada por parte da torcida do Botafogo. Em alguns casos, é melhor vender o jogador e ter algum lucro, do que tentar valorizar mais o jogador e perder a chance de vendê-lo. Dentro do próprio Botafogo, temos Leandrinho, Gegê e Luis Henrique como exemplos recentes de que nem sempre um jovem vai se tornar o que dele se espera e consequentemente, valorizar-se.

 Fato é, que o Botafogo desde o começo dessa temporada está com o "pires na mão". Qualquer que seja a oferta (desde que seja razoavelmente aceitável) por qualquer jogador que seja, o clube tem que aceitar. Isso, será fundamental para terminarmos 2019 na 1º divisão e entregar o futebol do Botafogo aos próximos gestores em uma situação menos complicada. A partir daí, são outros quinhentos...

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Com dificuldades na criação, Barroca fala em "encontrar soluções"

Após sequência de resultados ruins, treinador diz que ele precisa encontrar outras formas de jogar

Por: Bruno Souza

 A realidade demorou, mas chegou para o técnico Eduardo Barroca. A falta de criatividade na criação de jogadas que antes poderia ser considerado como algo momentâneo, agora se mostra uma realidade no Botafogo. Após sofrer mais uma derrota em casa no Brasileirão e chegar a terceira partida sem vitória, o técnico alvinegro admitiu que o time está encontrando muitas dificuldades quando tem a posse de bola:

 - Na verdade, isso tem sido constante na nossa equipe. Nós claramente temos tido dificuldade de fazer essa transição do meio para a frente quando temos o controle do jogo, tanto que no jogo contra o Santos, tivemos 9 escanteios, tivemos muitas finalizações bloqueadas, porque estamos com difuculdade de encontrar clareza para transformar o controle em oportunidade. - Disse, Barroca.
Botafogo finalizou poucas vezes na partida contra o Santos.    Foto: Vitor Silva.

 Após passar o periodo da Copa América treinando e ver seu time voltar a atuar da mesma forma que vinha atuando, o técnico Eduardo Barroca preferiu blindar os jogadores e afirmou que é ele, quem tem a responsabilidade de fazer o time jogar melhor:

 - A responsabilidade minha como treinador, é encontrar solução para isso. Eu não sou homem de transferir responsabilidade para ninguém, preciso encontrar forma de fazer nós criarmos mais chances. Que a gente chute mais, que a gente chegue na área em condições melhores, que a gente aproveite mais nossas bolas paradas. A responsabilidade é minha, os jogadores estão se dedicando, preciso encontrar forma em treinamentos, em escolhas, em substituições, em cobrança, para melhorar isso. - Finalizou, o treinador.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Toca-toca de Barroca: Bom ou Ruim?

 A pouco mais de dois meses no comando técnico do Botafogo, o técnico Eduardo Barroca tem dividido a opinião dos torcedores quando o assunto é a forma que o Botafogo tem atuado desde a sua chegada ao clube. Com Barroca, os jogos do Botafogo tem sido jogos de muita posse de bola, muitos passes e poucas finalizações contra o gol adversário.

 Entre os argumentos dos defensores e dos detratores desse estilo de jogo implantado no Botafogo, três deles se destacam: A alta posse de bola faz o time passar por poucos riscos durante as partidas; O limitado time do Botafogo, está na parte de cima da tabela com esse estilo de jogo; O Botafogo toca, toca, toca a bola e não agride o adversário, se limitando ao empate. 

 Resumindo tudo: na maioria das vezes, a posse de bola não produz nada ofensivamente falando. Temos um jogo sonolento na maior parte do tempo. Eu, pessoalmente, não gosto desse estilo de jogo. Para mim o jogo fica muito insosso, chato. Dito isso, admito que esse estilo de jogo, em determinadas situações não é o pior e nem errado. Jogando contra times melhores e que agridem muito, ter o controle da bola é uma estratégia inteligente e tende a ser eficiente se o objetivo for um empate. Dar a posse da bola para times com mais qualidade técnica, tende a ser um erro fatal, portanto, quanto mais o Botafogo tiver a bola em sua posse, melhor. Contudo, há momentos em que a situação se inverte. Quando é preciso vencer, essa mesma posse de bola tende a afundar o time, pois contra times mais fechados em suas defesas, ter a posse de bola além de não ser o melhor esquema de jogo (contra-ataques são bem mais produtivos e perigosos), deixa o time sob muita pressão para ser mais efetivo. O excesso de toques na bola, engessa o time quando é preciso ser agressivo, pois o adversário fica entrincheirado na defesa e a posse de bola, o toca-toca do Botafogo se tornam ainda mais improdutivos do que já são.

 Num curto prazo, esse estilo de jogo vem dando resultados, mas no longo prazo, uma evolução desse toca-toca, precisa ser vista. Há de se ter uma eficiência maior no ataque. Todos conhecem as limitações do time do Botafogo, e o trabalho feito pelo Eduardo Barroca até o momento é acima do esperado, com sobras. Mas como dito anteriormente, ter a posse da bola do jeito que ela é hoje, é ótimo se o time não tiver nenhuma obrigação com a vitória. No caso do time do Botafogo ter que vencer, é péssimo.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Barroca exalta defesa do Botafogo

Após empate contra o Cruzeiro, treinador destacou números positivos do setor

Por: Bruno Souza

 O bom início de Campeonato Brasileiro do Botafogo, vem chamando a atenção para um setor que muitas vezes é esquecido: a defesa. Se hoje, o glorioso se encontra na parte de cima da tabela, muito se deve ao bom desempenho do setor defensivo, que contra o Cruzeiro saiu de campo sem sofrer gols pela quarta vez em 10 jogos disputados na competição. Em entrevista após a partida contra o time mineiro, o técnico Eduardo Barroca elogiou a defesa do Botafogo: 

Barroca elogiou a atuação da sua defesa.     Foto: Vitor Silva
- De uma forma geral, o Botafogo na minha visão fez uma partida (contra o Cruzeiro) muito linear, sem muitos riscos defensivos. Em 10 jogos, foi a quarta vez que nós não levamos gols. Isso é muito difícil no Campeonato Brasileiro. - Disse o treinador.

 Após passar pelo quarto jogo do Brasileirão sem ser vazada, agora a defesa do Botafogo é a quinta melhor defesa da competição, com 8 gols sofridos em 10 jogos, média de 0.8 gols sofridos por partida. Para efeito de comparação, o Brasileirão tem média de 1.14 gols sofridos por cada time.

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Alex Santana: volante-artilheiro do Botafogo

Jogador é o volante com mais gols entre os times da série A

Por: Bruno Souza

 Foi-se o tempo em que os volantes tinham apenas a imcumbência de marcar e destruir as jogadas adversárias. Hoje, eles precisam ser multi-função e até fazer gols. Nesse quesito, Alex Santana está provando ser um dos melhores multi-funções em atividade no futebol brasileiro.

 Além de marcar, desarmar e criar jogadas ofensivas para o time do Botafogo, o volante também vem marcando gols com muita regularidade. Tal regularidade vem levando o jogador a se destacar na temporada, como o volante com mais gols entre todos os jogadores da posição na Série A, em 2019. Alex Santana tem no momento 8 gols marcados em 23 jogos disputados na temporada. Nenhum outro volante marcou tantos gols até o momento.

Alex Santana vive fase artilheira em 2019.     Foto: Vitor Silva.
 Como se não bastasse ser o volante com mais gols no Brasil em 2019, Alex Santana também é o vice-artilheiro  do Botafogo na temporada. Seus 8 gols marcados nesse ano, só perdem para os 9 do atacante Erik, artilheiro máximo do glorioso até esse momento da temporada
. O volante também é o artilheiro do Botafogo no Brasileirão, com 3 gols marcados na competição.

terça-feira, 2 de julho de 2019

Sobre os Moreira Salles e as expectativas da torcida

 Nós estamos vivendo a era da velocidade. Todos querem tudo no menor espaço de tempo possível. Quanto mais rápido eu chegar ao meu destino, melhor. Quanto mais rápido eu conquistar meus objetivos, melhor. Quanto mais rápida a minha tecnologia for, melhor. Quanto mais rápido o meu momento de lazer começar, melhor. Enfim, todos querem tudo para agora. Até o curto prazo, agora parece ser longo, uma eternidade.

 Esse mais rápido, precisa ser ainda mais rápido quando se trata do Botafogo. Um time que vive um jejum de grandes ídolos e grandes times a muitos anos, consequentemente tem uma torcida cada dia mais ansiosa e desejosa de conquistas. Cada vez mais, a torcida do Botafogo quer grandes e imediatos resultados, pois a espera por isso já se alonga demais. É em meio a todo esse cenário, que o torcedor do Botafogo vê nos irmãos Moreira Salles a salvação dos problemas do time do Botafogo e uma consequente volta dos grandes times.

 Desde o momento que os irmãos Moreira Salles contrataram uma auditoria independente para conhecer mais à fundo a situação do clube, os torcedores alvinegros se alvoroçaram com uma possível entrada de ambos no controle do clube. Mas, o torcedor alvinegro precisa entender que os irmãos Moreira Salles não seriam os salvadores da pátria imediatos que todos imaginam. A expectativa de todos é: os irmãos Moreira Salles assumem o clube, colocam seu dinheiro, e a partir daí tudo resolvido. O Botafogo contratará bons jogadores e voltará a disputar títulos. Tudo muito bonito, mas a realidade é a seguinte: os irmãos Moreira Salles nunca disseram nada do tipo. Eles querem, imagino eu, algum dia tentar ajudar administrativamente o clube, da forma mais profissional possível, realizando um projeto de longo prazo, sem imediatismos. Se colocariam seu próprio dinheiro, não podemos afirmar, mas a chance do clube ter uma gestão muito mais profissional e entrar nos eixos seria muito grande.

 Tudo isso, seria parte de um trabalho visando resultados no longo prazo, prazo esse que seria muito mais longo do que a torcida do Botafogo idealiza no momento. Além disso, um futuro projeto desse tipo, dependeria e muito de um apoio maior da torcida do Botafogo. Nenhum clube consegue ser viável financeiramente no longo prazo, sem rendas constantes de seu estádio, sem um alto número de sócios-torcedores, e sem a compra de produtos oficiais do clube. Mesmo que algum montante de dinheiro fosse injetado no clube (o que voltamos a ressaltar, nunca foi afirmado), a participação ativa do torcedor, seria essencial.

 Como vimos, teria que haver um esforço conjunto de todos os lados, administradores e torcedores, e é bom salientar que seria um esforço de longo prazo. Não há milagre quando se trata de dinheiro e (ressaltamos novamente) uma solução imediata não seria uma realidade. Seria preciso paciência, coisa que muitos teriam, mas não tenho certeza se a maioria teria. Mas uma coisa é certa: provavelmente valeria muito a pena!

domingo, 30 de junho de 2019

Mesmo eliminado, Gatito volta em alta ao Botafogo

Goleiro alvinegro foi um dos destaques da competição sul-americana

Por: Bruno Souza


Gatito e o trofeu de melhor em campo da Copa América.    Foto: Divulgação.
 A Copa América acabou para o Goleiro alvinegro Gatito Fernández precocemente nas quartas-de-final. Mas Gatito saiu da competição com o moral em alta. O goleiro alvinegro foi o grande destaque da seleção paraguaia na competição e até agora é um dos melhores jogadores da Copa América.

Com atuações consistentes durante toda a competição, o goleiro foi quem se salvou na fraca campanha da seleção de seu país na Copa América, sendo considerado por muitos como o jogador mais regular da seleção paraguaia. Apesar de ter sido vazado em 3, dos 4 jogos que disputou, Gatito foi eleito o melhor em campo nas 4 vezes em que entrou em campo. Além disso, na partida contra o Brasil, o goleiro igualou o maior número de defesas em uma só partida nas últimas 3 edições da competição. No total, Gatito fez nove defesas contra a seleção anfitriã.

Além do recorde de mais defesas em um só jogo, Gatito também quebrou a marca de maior número de defesas na Copa América. No total, Gatito fez 26 defesas durante os 4 jogos, novo recorde de número de defesas na competição.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Raio-x de Biro-Biro

Conheça um pouco mais da carreira do provável reforço alvinegro

Por: Bruno Souza

 O Botafogo vai anunciar na próxima Segunda-Feira, a contratação do atacante Biro-Biro. O jogador será mais um reforço para o restante da temporada do glorioso e vem para suprir uma necessidade do elenco alvinegro, que tem sofrido com os altos e baixos dos seus homens de frente.

 Aos 24 anos de idade, o jogador vai para o quinto time de sua carreira como profissional. Antes do Botafogo, Biro-Biro atuou por: São Paulo, Shanghai Shenxin, Ponte Preta e Fluminense, onde começou sua carreira como jogador profissional.

Biro-Biro em sua melhor fase da carreira, na Ponte Preta.    Foto: Gazeta Press.
 Mesmo tendo assinado um contrato de 2 anos no início da temporada com o São Paulo, o jogador atuou em apenas duas partidas nessa temporada, ambas no Campeonato Paulista e nenhuma como titular da equipe paulista. No total, Biro-Biro esteve em campo por apenas 49 minutos nesse ano. Antes do tricolor paulista, o jogador atuou por 3 temporadas no Shanghai Shenxin, time da 2º divisão chinesa. Durante sua passagem pelo time chinês, Biro-Biro disputou 42 partidas em 3 anos e marcou 23 gols.

O ano de maior destaque da carreira de Biro-Biro foi em 2015, quando jogando pela Ponte Preta, o jogador fez 45 jogos e marcou 13 gols. Após 2015, o atacante só esteve em campo em outras 44 partidas e marcou 23 gols. O último gol marcado por Biro-Biro foi a mais de 1 ano, no dia 26/05/2018, quando seu time na China foi derrotado por 2x1.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Top-10 nos pontos corridos, Cícero se diz ainda mais motivado

Volante alvinegro está entre os maiores artilheiros em atividade no Brasileirão
 
Por: Bruno Souza

 Estar no Top-10 de artilheiros em uma lista que tem entre outros: Fred, Diego Tardelli, Ricardo Oliveira e Rafael Sobis, seria motivo de orgulho para qualquer jogador. Se o jogador em questão não for atacante, o feito é maior ainda. Imagina se o jogador for um volante...

 Esse é o caso do volante do Botafogo, Cícero. Com os 2 gols marcados na atual edição do Brasileirão, o volante alvinegro chegou a 68 gols em 290 jogos disputados na competição. No Brasileirão por pontos corridos, o jogador é o oitavo maior artilheiro entre os jogadores atuando. Estar no Top-10 de artilheiros, é um fator de motivação para Cícero: 
Cícero tem 68 gols marcados no Brasileirão por pontos Corridos.     Foto: Vitor Silva
 - Eu sou muito grato por esses numeros. Estava olhando o rol de artilheiros do Brasileirão dos últimos anos e só eu estou como intruso, como volante ou terceiro homem de meio-campo entre os atacantes da lista. Isso para mim é muito gratificante e só me motiva a trabalhar cada vez mais. - Disse, o jogador.

 Além do volante Cícero, o Botafogo ainda tem o meia Diego Souza na lista dos dez maiores artilheiros do Brasileirão por pontos corridos. Com 101 gols marcados, Diego Souza é o segundo nessa lista.

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Ter a posse da bola, OK. Mas, é preciso efetividade

 Desde que chegou ao Botafogo, o técnico Eduardo Barroca vem tentando implementar seu estilo próprio de jogo. O que mais tem chamado a atenção na forma de jogar do time do Botafogo desde a chegada de Barroca, é a alta porcentagem de posse de bola. Não raro, o time do Botafogo chega a ter dois terços da posse de bola, algo que até pouco tempo atrás era inimaginável para esse Botafogo.

 Quem viu aquele Botafogo reativo dos últimos anos e ficou por um tempo sem assistir jogos do clube, se surpreende com o estilo de jogo de agora. De um time que antes se limitava aos contra-ataques, o Botafogo passou a ser um time que tenta a todo momento propor o jogo. O problema está nesse tentar...

 Muitos analistas de desempenho tem exaltado a forma de jogar do Botafogo tendo muita posse da bola, principalmente pelo fato de o time estar precisando de poucas finalizações para marcar. Mas, a maior parte da posse de bola do time é na defesa. Quando chega ao meio-campo essa posse tem muita dificuldade de avançar até o ataque. No final das contas, essa posse toda acaba por se tornar uma posse ineficiente e improdutiva. Na maior parte do tempo, o time roda a bola de um lado ao outro da defesa e quando chega no momento do passe de qualidade para os jogadores da frente, a bola é lançada de qualquer forma para o ataque. Como resultado, vemos um time que tem muito a bola em seu domínio, mas finaliza pouquíssimo contra o gol adversário. 

O meio-campo precisa também participar ativamente dessa posse de bola, que na grande maioria das vezes se limita aos dois zagueiros, aos dois laterais e aos dois atacantes das pontas. O meio campo claramente fica em segundo plano nessa posse, o que deveria ser exatamente o contrário. Um time de futebol só consegue ser verdadeiramente produtivo tendo a posse, quando há primariamente a participação dos jogadores de meio-campo.

Todos nós sabemos que um novo estilo de jogo demora para ser implementado e entendido pelos jogadores, e principalmente, demora para dar resultados dentro das quatro linhas. Barroca tem apenas 10 jogos no comando do Botafogo e pouco pode ser cobrado dele, até porque ele não recebeu nenhum reforço até o momento. Mas, com 20 dias para treinar até a volta dos jogos oficiais, é fundamental que o time quando voltar a jogar, tenha mais efetividade quando tiver a bola em sua posse. Ter a bola em seu domínio é bom, mas é preciso saber o que fazer com ela!

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Cícero atribui derrota, a falta de criação no ataque

Para meia, time não criou o suficiente na partida contra o Grêmio

Por: Bruno Souza

 A derrota diante do Grêmio, pelo placar de 1x0, quebrou a invencibilidade do Botafogo jogando no Engenhão, pelo Brasileirão. Jogando contra um adversário que também gosta de ter a posse de bola, o time do Botafogo pouco criou jogadas ofensivas nos 90 minutos. Para o meio-campista Cícero, esse foi o fator fundamental para a derrota:

 - No jogo de hoje, lógico que faltou criarmos mais (jogadas de ataque). Quando você tem menos a bola, você cria menos, Então foi isso que aconteceu. O Grêmio no primeiro tempo cansou a gente um pouco mais, porque teve mais a bola e a gente teve um pouco de dificuldade nessa criação. - Disse, Cícero.

Cícero admitiu falta de criação do Botafogo na partida de ontem.      Foto: Vitor Silva
 O fato de ter disputado duas partidas (CSA, no Domingo e Grêmio, na Quarta-Feira) em um intervalo de 72 horas, também foi destacado pelo jogador como um fator que pode ter pesado para a perda da invencibilidade no Engenhão:

 - Nós (jogadores), sabíamos da dificuldade do jogo. Até porque, viemos de uma viagem do Nordeste, jogando em um campo pesado e já jogamos novamente Quarta-Feira, as 19:15hs. Mas não é desculpa. Tinhamos um bom aproveitamento dentro de casa. - Finalizou, o meia alvinegro.

Com a derrota diante do Grêmio, o Botafogo perdeu uma invencibilidade de quatro partidas jogando no Rio de Janeiro, pelo Brasileirão. Momentaneamente, o glorioso está em 6º lugar na competição, com 15 pontos ganhos.

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Diego Souza engrena, e vive melhor fase no Botafogo

Atacante quebrou jejum que já durava oito meses

Por: Bruno Souza

 Atacantes vivem de gols, e apesar de não ser sua posição de origem, Diego Souza tem atuado como centro-avante pelos últimos clubes que passou. Marcar constantemente é uma necessidade para qualquer centro-avante e após um começo titubeante, Diego Souza parace estar se encontrando. Um sinal disso, é o fato de que o atacante que não marcava gols em jogos seguidos a oito meses, quebrou esse jejum nas últimas duas rodadas.

Diego Souza marcou dois gols nos últimos dois jogos.       Foto: Vitor Silva.
 Após marcar contra Sol de América, pela Copa Sul-Americana e Vasco, pelo Brasileirão, Diego Souza quebrou uma sequência sem gols em jogos seguidos que vinha desde Setembro do ano passado. Na ocasião, o atacante marcou seguidamente contra América-MG e Botafogo nos dias 22/09 e 30/09, pelo Brasileirão. Além de quebrar esse jejum, Diego Souza também se tornou o terceiro maior artilheiro da história do Brasileirão por pontos corridos. Agora, o jogador tem 101 gols marcados, em 390 jogos na competição.

Desde que chegou ao Botafogo, Diego Souza fez 13 partidas com a camisa do clube, e marcou 3 gols, média de 0.23 gols por partida. Para efeito de comparação, seu antecessor, Kieza, fez 11 gols em 51 jogos. Média de 0.21 gols por partida.


segunda-feira, 3 de junho de 2019

Motivos para Bochecha ser titular

 Ele não é unânimidade entre os torcedores do Botafogo. Alguns torcedores falam mal dele e acham ele fraco, outros falam bem dele e o consideram peça importante do meio-campo alvinegro. Gustavo Bochecha é um jogador que divide opiniões, mas mesmo eu que já fui crítico dele, tenho que admitir: Bochecha da outra cara ao time do Botafogo quando está em campo.

 Nem eu, nem nenhum torcedor que defende ele, tem a pretensão de colocar o jogador como o salvador da pátria alvinegra e do marasmo criativo que é o meio-campo do time, mas o fato é que Gustavo Bochecha tem dado alguns sinais de ser quem melhor pode desempenhar a função de armador de jogadas nesse elenco. A partida que Gustavo Bochecha fez contra o Sol de América, foi uma das melhores partidas de um "armador" alvinegro nos últimos tempos. O jogador distribuiu o jogo de maneira eficiente e com uma qualidade que a algum tempo não se via de um jogador do Botafogo. Contra o Vasco, Bochecha foi o único a tentar algo a mais na criação de jogadas enquanto esteve em campo.

 Dito isso, vamos listar alguns motivos do porquê Bochecha deve ser o titular do time do Botafogo.

 Prata da casa

 Todos conhecem a situação financeira do clube, e o Botafogo infelizmente conta com a venda de jogadores para "fechar" o caixa. Bochecha é um ativo do clube e apesar de não sabermos o valor de sua multa rescisória, sites especializados em transferências de jogadores, já avaliam o jogador em 1 milhão de Euros e seu valor está em uma crescente nos últimos meses. Bochecha pode render um bom dinheiro no futuro. O Botafogo é dono de 100% dos direitos do jogador.

Qualidade técnica e tática

 Em um elenco tão carente de qualidade como é esse elenco do Botafogo, um talento como o de Gustavo Bochecha não pode ser desperdiçado e nem relegado à reserva. Jogando como segundo, ou terceiro  homem do meio-campo, Bochecha já demonstrou ótimo senso de posicionamento e de distribuição de jogo. Desse atual elenco, ninguém demonstrou isso. É um dos jogadores mais completos desse elenco do Botafogo.

Falta de opções para a criação de jogadas

 Nos últimos tempos, o Botafogo tentou vários jogadores e formações diferentes no setor de criação de jogadas e todas essas tentativas foram falhas. faltam jogadores que realmente saibam criar jogadas de ataque, responsabilidade que muitas vezes tem ficado com os volantes e os atacantes do time. Agora, Bochecha desponta como o jogador que pode melhorar muito o problema na criação de jogadas. Após várias tentativas, acho que é o momento de dar a Bochecha a chance de assumir essa responsabilidade. É quem mais deu certo até o momento.

 Gustavo Bochecha não é a solução definitiva dos problemas do Botafogo e ainda tem muito a desenvolver seu futebol, portanto, deve oscilar em suas atuações. Mas, Bochecha também já demonstrou que tem todas as condições de ser o titular e principal armador do time. A tentativa é muito válida!


segunda-feira, 20 de maio de 2019

Rival da Sul-Americana, revelou atacante ex-Bota

Atacante foi o artilheiro do Botafogo em 2014

Por: Bruno Souza

 Poucas vezes as histórias de Botafogo e Sol de América - próximo rival do Botafogo na Copa Sul-Americana - se cruzaram. Mas, engana-se quem pensa que as únicas ligações entre os clubes são as passagens de Loco Abreu em ambos, ou as vezes em que Gatito Fernandez enfrentou o rival pelo Campeonto Paraguaio.

Zeballos marcou 9 gols com a camisa alvinegra.    Foto: Site Oficial do Botafogo.
 Em 2014, o Botafogo entrava em um ano de reformulação de seu elenco, após as saídas de muitos atletas importantes, entre eles: Seedorf, Rafael Marques, Vitinho, Lodeiro e Andrezinho. Nessa renovação de elenco, o Botafogo contratou o atacante paraguaio Pablo Zeballos. Pouco lembrado pela torcida alvinegra, o atacante foi revelado pelo Sol de América no começo de sua carreira. Zeballos chegou a marcar 9 gols com a camisa do glorioso, sendo 7 desses gols, marcados no Brasileirão.

Zeballos atuou em 36 partidas pelo clube e mesmo tendo marcado apenas 9 gols durante a temporada, o atacante foi o artilheiro do clube no ano. Com média de 1 gol a cada 4 jogos, Zeballos foi dispensado ao final da pífia temporada do Botafogo em 2014, que culminou com o rebaixamento à série B do ano seguinte.

Após a passagem pelo glorioso, Zeballos passou por mais 7 times (entre eles o Sol de América), sem se firmar em nenhum. Atualmente, o atacante joga no Oriente Petrolero, da Bolívia.


quarta-feira, 15 de maio de 2019

É SANTO DE CASA, MAS NÃO PODE FAZER MILAGRE

 Há um velho e famoso dito popular que diz: "Santo de casa não faz milagre." Esse famoso dito popular cabe muito bem no atual momento do Botafogo na temporada. Eduardo Barroca, "cria" das divisões de base do Botafogo, completou um mês à frente do comando técnico do glorioso e até agora, vem fazendo muito mais do que se esperava dele. 

 Em um mês, Barroca já conseguiu fazer muito mais do que fizeram os técnicos que passaram pelo Botafogo nesses últimos um ano e meio. Mas, mesmo com um início de trabalho melhor que o dos outros técnicos, Barroca tem algo em comum com eles, não consegue fazer milagre.

 Até agora, a diretoria alvinegra não deu nenhum reforço para o treinador, que está se virando basicamente com o mesmo elenco que os outros técnicos tinham em mãos (e isso é uma grande virtude do técnico até o momento), e sabemos que nenhum deles conseguiu grandes resultados com esse elenco. Por mais que carregue consigo um ótimo potencial de trabalho, Barroca precisa de algumas contratações, pois como já citado, ele não é santo para fazer milagre. Sabemos que Eduardo Barroca pode e deve aproveitar muito mais os jovens das divisões de base, sabemos também da péssima situação financeira do clube, mas é certo que Barroca espera por reforços e eles precisam chegar. Não dá pra esperar que Barroca seja um novo Jair Ventura, pois aquele período de um ano de ápice de Jair Ventura, foi um ponto fora da curva. É preciso dar peças a Barroca, para que ele não precise ser um novo Jair Ventura, ou periga daqui a algum tempo, ele fazer como Jair fez, e largar (pagar para sair) o clube devido à falta de condições de trabalho.

 O trabalho feito por Barroca até o momento é ótimo e vejo plena capacidade pessoal dele continuar fazendo um bom trabalho, mas, como foi dito, ele não faz milagre e fica a duvida se ele conseguirá sobreviver a falta de profundidade e de qualidade do elenco alvinegro.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

VIDA NOVA COM BARROCA

 Após quase dois anos vendo o Botafogo em um limbo de qualidade tática, tenho que admitir: estou empolgado, diria até demasiadamente iludido com esse bom início do técnico Eduardo Barroca à frente do comando técnico do Botafogo.

 Eu sei, o torcedor realista sabe, e talvez até mesmo o técnico Eduardo Barroca saiba e não se permita esquecer, que o elenco alvinegro é limitadíssimo e que o Botafogo nesse começo de novo comando, venceu dois times que possivelmente tem um elenco tão limitado quanto o do Botafogo, mas o início de trabalho do técnico Eduardo Barroca, é empolgante.

 Há muito tempo não víamos tantas diferenças táticas e de comportamento do time em campo. Desde 2017, naquela inesquecível campanha da Libertadores, não víamos um time tão bem escalado e tão consciente do que deve ser feito em campo taticamente. Faz muito tempo também, que os jogadores do elenco alvinegro não tinham seu potencial tão bem aproveitado como tem sido feito e o melhor, melhores posicionados em campo. A entrega e disposição dos jogadores, também é algo que tem chamado a atenção nesses primeiros jogos. Parece que Barroca conseguiu fazer o elenco "comprar" a idéia do seu trabalho e isso é muito importante, em elencos menos qualificados, como é o caso do elenco alvinegro.

 Agora, nós vemos alguns jogadores muito mais ativos em campo. Um desses casos, é o do meio-campo Cícero, que ainda tem muito a melhorar, mas já começa e se fazer mais presente no meio-campo do Botafogo. Da mesma forma, jogadores que muitos torcedores tinham poucas esperanças, parecem ter despertado e voltaram a ter contribuição relevante para o time em campo. Rodrigo Pimpão, Gustavo Bochecha e até mesmo Gilson, são exemplos disso. Para os mais esperançosos, até Marcinho começa a dar sinais (timidos) de melhora. Diego Souza também tem sido mais presente e constante nas jogadas de ataque do Botafogo. Antes, o jogador ficava sumido, preso entre os zagueiros adversários e pouco produzia no ataque, agora tudo mudou.

Obviamente, erros dos jogadores ainda estão bem presentes nos jogos do Botafogo. Ninguém consegue consertar tudo de errado que há em um elenco, em três semanas. A defesa ainda tem muito a se acertar, e falta o time conseguir manter a intensidade e o padrão de jogo durante toda a partida. Falta também, melhorar alguns aspectos individuais de alguns jogadores. Mas, agora, vemos algo tentando ser feito, o que nos dá uma esperança de um futuro melhor no curto prazo.

Isso tudo mostra que: há esperança de vida nova com Eduardo Barroca!

quarta-feira, 27 de março de 2019

Zé Ricardo já deu!

 Na vida em geral, tudo tem seu ciclo. As vezes mais longo, outras vezes mais curto, mas sempre há um início, meio e fim em tudo na vida. No futebol não é diferente e na grande maioria das vezes, os ciclos são bem curtos, quando o assunto é tempo de duração dos trabalhos dos técnicos de futebol.

 Falando em ciclos, o trabalho do técnico Zé Ricardo no Botafogo parece estar no fim do ciclo. Talvez enquanto você lê essas linhas, Zé Ricardo já tenha sido demitido, mas se não foi ainda, um grande erro está sendo cometido. Após a péssima campanha no estadual e a falta de padrão de jogo do time do Botafogo nesse início de temporada, está mais do que claro, que Zé Ricardo está completamente sem saber que rumo tomar com esse elenco do Botafogo.

 Por mais que se questione:"manda ele embora e coloca quem no lugar?", uma mudança nesse momento é muito necessária. Pior do que tentar uma mudança no meio da temporada, é ficar inerte a tudo que está errado no time do Botafogo. Nesses meses com Zé Ricardo, o time teve muitas mudanças em suas escalações e mesmo assim pouco coisa deu realmente certo. O técnico parece não reconhecer que o ataque é a posição mais carente do elenco, enquanto o meio-campo, a posição com mais qualidade e segue insistindo com o esquema com três atacantes. Há também, a questão da unilateralidade do time. O Botafogo, mesmo com bons jogadores no meio-campo, segue abusando da ligação direta defesa-ataque e dos cruzamentos para a área, que na grande maioria das vezes não dão resultado. O meio-campo, praticamente não tem função no esquema de Zé Ricardo e muitas vezes vemos buracos no setor, o que prejudica não só o ataque, mas também a defesa, que tem ficado muito exposta.

 Muito se fala sobre a continuidade dos técnicos em seus cargos e a importância de se mantêr um trabalho de longo prazo, mas mandar o técnico embora, é a solução mais plausível no momento. Acredito, por tudo citado no texto, que o tempo de Zé Ricardo no Botafogo se esgotou. Uma mudança de ares será boa para ambos os lados. Melhor trocar o técnico agora, que teremos um mês quase sem jogos, do que depois, com o Brasileirão já em andamento. Ficarão os questionamentos de quem trazer para seu lugar, mas isso é papo para o próximo post...

quarta-feira, 20 de março de 2019

MAIS MEIO-CAMPISTAS, POR QUÊ NÃO?

 Houve uma época no começo dos anos 2000, que o esquema 4-4-2 era o mais utilizado pelos times brasileiros. Após essa fase, o 3-5-2 foi muito utilizado, muitas vezes variando até para um 3-6-1. Depois dessa fase de muitos zagueiros, veio o 4-2-3-1, que durou algum tempo como o esquema da moda e que em seguida se transformou no 4-3-3 dos dias atuais. Hoje, oito em cada dez times usam esse esquema de jogo, e o Botafogo não foge a "regra" da atualidade, mas como vimos, esquemas mudam ao longo do tempo.

 Agora, o Botafogo tem no elenco, muitos jogadores de meio-campo com qualidade para serem titulares. Jean, Gustavo Bochecha, Alex Santana, Cícero, Gustavo Ferrareis, Leonardo Valencia (para aqueles que ainda acreditam nele) e Diego Souza (meio-campo sempre foi a real posição dele durante a carreira). Enquanto isso, o Botafogo tem em seu elenco, um atacante apenas, em quem se pode confiar e considerar titular, Erik. Dito tudo isto, porque não tentar mudar esse esquema tático? Zé Ricardo poderia tentar sair do lugar comum, que diga-se de passagem, não está dando tão certo no Botafogo, e tentar mudar os padrões, ao menos no glorioso.

 Esse que vos escreve, não acha que o Zé Ricardo será o técnico que irá revolucionar o futebol no país, mas o técnico do Botafogo tem muitas peças para o meio-campo, deveria ao menos tentar explorar o quê de melhor esses jogadores podem dar, escalando-os em suas posições de origem e utilizando mais deles no time titular. Além do mais, um time jogando diferente dos demais, poderia ser um diferencial do Botafogo, que daria mais dificuldade as marcações rivais, que já estão acostumadas a defender contra um só esquema na maioria das vezes. Além disso, um setor de meio-campo com quatro (ou quem sabe até cinco) jogadores da posição, certamente venceria a batalha no setor e melhoraria a questão da posse de bola, algo muito deficiente no Botafogo.

 Poderia haver também, o ganho de qualidade na ligação com o ataque. Faz muito tempo que o Botafogo tem jogado na base do chutão e do cruzamento para a área. Com tanta qualidade no meio-campo, não seria estranho se caso isso melhorasse muito e resolvesse um dos problemas do ataque que são as poucas bolas que chegam em condição realmente boa de finalização.

 Ao que parece, esse elenco foi montado sem um mínimo de planejamento do que a comissão técnica desejava para 2019. Foram contratados muitos meio-campistas, mesmo sabendo-se que Zé Ricardo utiliza um esquema com apenas três jogadores no setor, enquanto isso, o ataque não teve contratações. Resta ao técnico, fazer o que de melhor puder, mesmo que isso represente sair de sua propria zona de conforto, ou seja, mudar o esquema, por outro que melhor aproveite todo o talento e potencial que esses jogadores de meio-campo tem.

 É isso, ou continuar no esquema com três atacantes, em detrimento de uma melhor qualidade no meio-campo. Pensando bem, nem deve ser tão difícil de se escolher!

quarta-feira, 13 de março de 2019

Marcinho, Um caso (não totalmente) perdido

 O Botafogo tem um grande problema para resolver em seu elenco: a situação do lateral direito Marcinho. Após um bom começo quando foi promovido a titular do Botafogo, Marcinho não conseguiu evoluir como se esperava e hoje, a situação do jogador na equipe é muito desconfortável. Vaias direcionadas ao jogador são muito recorrentes e mesmo sem ter um reserva de ofício, a torcida do glorioso não quer ver Marcinho com a camisa alvinegra.

 Todos conhecem a situação financeira delicada do clube e a dificuldade em se fazer contratações, mas Marcinho já irritou demais os torcedores e uma mudança precisa ser feita na lateral direita, o mais rápido possível, seja ela por meio de contratação de outro lateral direito, ou tentando com outro jogador da base.

 Se me perguntarem se eu acho o Marcinho um jogador ruim, minha resposta será não. Ele já foi elogiado até pelo técnico da seleção brasileira, Tite. Para um treinador no mais alto posto de um técnico no Brasil vir a público dizer isso, é sinal de ter visto algum potencial no jogador. Mesmo eu, que não gosto de ver Marcinho em campo, admito que o jogador tem lá suas qualidades. Mas, falta a ele se desenvolver em muitos fundamentos em que ele é extremamente deficiente. Seu lado da defesa constantemente está exposto, pois Marcinho não consegue dar o combate necessário para deter o ataque adversário. No ataque, Marcinho até tem boa chegada à frente e consegue algumas tabelas, mas na hora de cruzar a bola pra área, ele é uma negação. Dificilmente acerta um cruzamento, mesmo com a bola parada.

 Um empréstimo nesse momento seria benéfico para ambos os lados (Botafogo e Marcinho). Ele iria para outra equipe, onde talvez com menos pressão sobre si, possa desenvolver seu futebol e melhorar nos fundamentos. E para o Botafogo, seria bom para abrir espaço na folha salarial, facilitando a vinda de outro lateral direito que poderia ser mais útil para o clube nesse momento.

 (In)felizmente, Marcinho é um ativo do clube. Apesar dos pesares, é jovem ainda e pode render frutos para o clube no futuro e por estar mal hoje, não significa que não vá se transformar em um bom jogador. Se livrar dele pura e simplesmente por estar em má fase seria totalmente errado. Resta a diretoria tentar emprestá-lo e torcer para ele se desenvolver. No momento isso é o melhor a se fazer com Marcinho.


terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

O lado bom do elenco

 Desde o começo da temporada eu tenho afirmado a todos que me perguntam sobre o time do Botafogo em 2019: é o pior elenco já formado pelo clube em sua história. É o pior que eu já ví. Não ví muitos, dada a minha juventude, mas, muitos torcedores mais antigos dizem o mesmo que eu. Poderia muito bem escrever sobre todos os defeitos desse elenco, mas como a fase melhorou um pouco após as duas últimas vitórias, prefiro ressaltar o que há de bom.

 É verdade, o elenco é péssimo, mas, dentro desse péssimo elenco há alguns bons valores, que se somados a outros bons valores à serem contratados, poderiam formar um time até honesto. Parando para pensar, conseguimos identificar uma boa base para um time titular. Gatito Fernandes, Joel Carli, o garoto Jonathan (caso continue a evoluir como jogador), Cícero, Gustavo Ferrareis, João Paulo (se conseguir se manter saudável) e Erik. Conseguí identificar sete jogadores do elenco alvinegro que estão na média do resto do futebol nacional. Esses jogadores tem plenas condições de formarem um time competitivo, falta-lhes um elenco de apoio melhor.

 As duas últimas partidas mostraram que alguns jogadores tem muito mais a acrescentar que outros que vinham sendo titulares. Ferrareis e Jonathan são dois exemplos disso. Ambos foram muito bem nos últimos jogos e demonstraram potencial para ajudar o time titular. Se a diretoria sair da imobilidade e contratar ao menos um lateral direito, um meio campo e um atacante finalizador que cheguem para serem titulares, teremos bem menos dores de cabeça com o Botafogo. Além disso, é preciso que o técnico Zé Ricardo escale o time com uma formação tática melhor, mas isso é papo para outro dia.

  Essa base citada acima, mais as contratações também citadas, pode fazer o Botafogo fazer boa figura nas competições em que o clube está. A coisa é feia? Sim. Mas, o futebol brasileiro como um todo está feio. Então, dá para ter esperanças de algo bom, mesmo com esse elenco fraco.


NOTA DA REDAÇÃO: Lamentamos profundamente a morte trágica do jornalista Ricardo Boechat, um dos poucos jornalistas independentes que sobraram nesse país. Que a família tenha o conforto necessário nesse momento de dor!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Após início ruim, Zé Ricardo já fala em mudanças

Com apenas um ponto em quatro jogos, técnico já pensa em mudanças na equipe

Por: Bruno Souza

 O início de temporada ruim do Botafogo (apenas 1 ponto conquistado em 12 disputados), já faz o técnico Zé Ricardo pensar em mudanças, em busca de melhores atuações de seus comandados.

 Abatido após mais um revés de seu time, dessa vez derrota diante do Resende por 1x0, o técnico frisou principalmente a falta de criatividade do time na hora de armar as jogadas de ataque e falou em buscar soluções para o problema:

Zé ricardo admitiu que time precisa mudar.   Foto: Reprodução da internet.
- É uma campanha inconsiderável, muito abaixo do que esperavámos. Dentro dessas evidências vamos procurar mudar, procurar buscar soluções, pois está claro que o time teve muitos problemas na questão da construção das jogadas e na definição.

 Apesar das dificuldades no setor de criação, Zé Ricardo viu como bom o começo de partida da equipe no jogo diante do Resende:

- Acredito que começamos bem a partida. Jogamos dentro do campo do Resende, trocando passes, abrindo espaços. Conseguimos algumas infiltrações e algumas finalizações. - Disse o técnico.

 Sem Chances de classificação após a derrota, o Botafogo deve focar seus esforços no jogo da próxima Quarta-Feira, contra o Defensa y Justicia, pela primeira fase da Copa Sul-Americana. Domingo um time alternativo deverá enfrentar o Boavista, pela última rodada da Taça Guanabara.


terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Onde está o meio-campo?

 O empate sem gols com o Bangu e a derrota para o Flamengo, ambas no Engenhão, escancararam o que tem sido o maior problema do Botafogo desde o ano passado: a falta de qualidade do setor de meio-campo, do elenco alvinegro.

 Sem o meia João Paulo em boa parte desses últimos dois jogos, Zé Ricardo chegou a utilizar quatro, as vezes cinco atacantes ao mesmo tempo em campo, evidenciando que a carência de qualidade e até mesmo de quantidade no meio-campo, é grande. Alex Santana até tem tentado ser um diferencial nesse meio-campo, na ausê ncia de João Paulo mas, sem ajuda de qualidade, tem sido uma andorinha tentando fazer verão.

 Desde as saídas de Camilo, Bruno Silva, Aírton e outros, o Botafogo viu o desempenho despencar vertiginosamente em relação aos anos de 2016 e 2017, últimas temporadas em que o meio-campo alvinegro teve qualidade e o time esteve em uma boa fase de verdade. Nessa temporada, Matheus Fernandes e Rodrigo Lindoso também se foram, aumentando o abismo de falta de qualidade do setor que um dia foi o mais forte alicerce do time, mesmo em momentos de dificuldade financeira como o de agora.

 Qualquer pessoa que conheça minimamente o futebol, sabe que o esporte se ganha no meio-campo. Portanto, a diretoria alvinegra precisa contratar mais jogadores para o setor e de qualidade, de preferência. Enquanto isso, Zé Ricardo precisa ao menos tentar escalar o time com mais meios-campistas, para ajudar o time a ter mais criatividade na criação de jogadas ofensivas e na sustentação a defesa. Caso contrário, será um ano bem longo para todos...

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Derrota na estreia: diz pouco, mas diz muito

 O Botafogo começou o ano decepcionando seu torcedor. A derrota sofrida de virada para a Cabofriense por 3x1, demonstrou para o torcedor que pouca coisa mudou do ano passado para esse ano.

 A atuação do time não foi das piores, mas ficou muito longe do aceitável para um time de Série A. O time ficou longe de ser o que o torcedor espera e deseja. Velhos erros e problemas se repetiram, e poucas coisas demonstraram evolução em relação a temporada passada.

Gilson não foi bem contra a Cabofriense..     Foto: Vitor Silva
 O Botafogo foi um time de momentos bons dentro da partida, mas esses momentos foram poucos durante o jogo. Falhas individuais se repetiram como acontecia no ano passado e taticamente o time também repetiu a última temporada. Marcinho cansa de irritar o torcedor (e terá uma coluna falando só dele mais pra frente) com suas falhas de marcação e seus cruzamentos errados (como pode um lateral não saber cruzar a bola na área?). Gilson continua com suas limitações técnicas. O meio-campo continua com apenas um armador para municiar o ataque, que por sua vez depende de Luiz Fernando estar em um bom dia, para ser produtivo.

Das poucas coisas boas , Gatito é a melhor delas. O goleiro demonstrou segurança debaixo das traves e confirmou estar em boa forma técnica. No meio-campo, Alan Santos e João Paulo demonstraram lucídez e disposição enquanto tiveram pernas, faltou-lhes ajuda para dominar o setor.  No ataque, Luiz Fernando foi o único a se salvar. Sem ele, o ataque teria sido um setor nulo.

Por ter sido a primeira partida da temporada, devemos dar o benefício da duvida ao time e esperar por evolução nos próximos jogos, mas mesmo sendo o primeiro jogo, o sinal de alerta precisa estar ligado...